Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental. Uma vez que, em algumas pessoas afetadas por uma doença física, uma perturbação mental não só aumenta o grau de sofrimento como as tornam menos capazes de manter um tratamento.
É evidente que, ao tratar uma doença, obteremos melhores resultados considerando o indivíduo como um todo, em vez de cuidarmos apenas de partes desse todo. Este fato requer que os que prestam cuidados de saúde – mental e física – trabalhem conjuntamente, concentrando as suas responsabilidades e pontos fortes individuais numa ação de cooperação.
Neste Dia Internacional de Saúde Mental, assumamos o compromisso de tratar as pessoas e não apenas algumas partes delas.
E não podemos admitir que se impeça o livre desenvolvimento de um delírio, tão legítimo e lógico como qualquer outra série de idéias e atos humanos” (Antonin Artaud, 1979).
Você sabia: que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 31% a 50% da população brasileira pode vir a apresentar pelo menos um episódio de transtorno mental durante a vida?
A loucura já foi encarada pela sociedade de várias formas: como dádiva dos deuses, como falha da natureza, como exarcebarção da vontade, etc. E, de um modo geral, o mundo ocidental do séc. XIX e meados do séc. XX enquadra os distúrbios mentais dentro de um grande bloco, a loucura. E vale ressaltar, que o termo é empregado como forma de depreciação do sujeito (“louco”).
Antes encarcerados em manicômios, sendo submetidos a torturas físicas e psicológicas, a partir da Reforma Psiquiátrica, iniciada em 1978, essas pessoas passam a ter a direito a um verdadeiro tratamento, direito ao cuidado, e não a serem apenas excluídos da sociedade; com surgimento de uma nova rede de tratamento, como os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS e o fim dos manicômios. Os denominados e tratados como “loucos”, passam, então, a terem seu direito de convívio em sociedade preservados, ou seja, passam a ser tratados como GENTE, GENTE HUMANA!!!
Para que esse direito seja garantido, para que o preconceito diminua, VOCÊ precisa se juntar a nós nessa campanha: Cuidar SIM, Excluir NÃO!
Porque, com certeza ninguém é totalmente normal, olhe especialmente como “os valores humanos e sociais” modificaram…,infelizmente a OMS têm procurado nos ALERTAR…então que tal fazer a sua parte???!!!